Atividade Paranormal 3 (Dir: Henry Joost e Ariel Schulman)

21/11/2011

As irmãs Katie e Kristi tentam invocar a Bloody Mary em Atividade Paranormal 3

Em 2007, estreava nos cinemas um filme de terror que não era lá dos mais originais (reciclava uma ideia já bem explorada em A Bruxa de Blair), mas que mesmo assim se tornou um sucesso absoluto de bilheteria. O público se surpreendeu com um filme em que o “monstro” não aparecia e com sustos escassos, mas que, quando viam, gelavam a espinha. Orçado em apenas 15 mil dólares, Atividade Paranormal rendeu quase 200 milhões no mundo todo. Com esse sucesso todo e dada a falta de criatividade que vem afetando Hollywood nos últimos tempos, era mais do que óbvio que uma sequência viria.

E ela veio. E mais outra. Atividade Paranormal 3 estreou já há algum tempo nos cinemas, tentando ainda capitalizar em cima do filme original da série. E, até agora, tem conseguido, já que a produção já arrecadou cerca de 100 milhões de dólares a nível global. Mas, se o público continua curioso a respeito de Katie e a entidade que persegue a sua família, a inspiração dos roteiristas e diretores já dá sinais de desgaste. Sim, aconteceu o que eu já suspeitava e temia: Atividade Paranormal 3 repete a estrutura do primeiro e segundo filme da série. Tudo bem que isso geralmente acontece com a maioria das franquias de horror, mas o problema com esse novo capítulo é que a trama, de tão batida, já não assusta mais. Além do mais, os diretores Henry Joost e Ariel Schulman demonstram a sua falta de experiência ao tornar o filme mais sem graça do que já estava. Continue lendo »